quinta-feira, 28 de junho de 2012

...o “TEMPO” como “Poder Mágico” e o Desenvolvimento da Consciência





…a “Consciência” é um espaço ilimitado de investigação, para os “praticantes do Conhecimento” e para as pessoas em geral.
Com o objectivo de “aumentar a “Consciência” é preciso desprender-nos do terreno psicológico seguro em que normalmente nos apoiamos, pelo que, não existe risco que não se deva correr, nenhum meio que se deva recusar.
Mas não se deve esquecer que a “Consciência” só pode ser desenvolvida com uma Mente sã.

...o  “Conhecimento” é de natureza inquietante e assombrosa.
Quando o “Conhecimento” se torna algo profundamente inquietante e assombroso, também se tem uma profunda consciencialização da “Morte” e que esta sempre nos acompanha.
Esta consciencialização da nossa própria “Morte” permite ganhar impulso, a potencia e a necessária concentração para que o “Tempo Comum” se transforme num “Poder Mágico”.
Contudo a preocupação com a “Morte” levaria qualquer um a focar a atenção em si e isso seria debilitante; por conseguinte, é indispensável fazer surgir a faculdade de “Desprendimento”.
E assim a ideia da “Morte eminente”, em vez de ser uma “obsessão”, torna-se uma “indiferença”.

…somente a consciencialização da “morte” pode tornar a pessoa suficientemente “desprendida” para ser capaz de se entregar a qualquer coisa; não tem anseios, pois adquiriu um amor silencioso pela vida e por todas as coisas da vida; sabe que a “morte” o acompanha, de modo que experimenta sem ansiedade, tudo de todas as coisas.

…uma pessoa “desprendida” que sabe que não tem possibilidade de evitar a “morte” só tem uma coisa em que se apoiar: o “Poder das suas decisões”.
Deve compreender plenamente que a sua opção é da sua responsabilidade;
…(faz o que quiseres, porém lembra-te de que tudo o que fizeres tens de prestar contas; esta é a Lei); … e uma vez feita, “não há tempo” para remorsos ou recriminações; as suas decisões são finais, simplesmente porque “a sua morte” não lhe permite tempo para se agarrar a nada.

…e assim com a “consciência da sua morte”, com o seu “desprendimento” e com o “poder das suas decisões” um “caminhante da Senda do Conhecimento organiza a sua vida de maneira estratégica.
O “Conhecimento” da própria morte orienta-o, torna-o desprendido e secretamente voluptuoso;
…(o que é importante para o caminhante da Senda do Conhecimento é o abraço da sua Bendita Mãe Morte).

…o poder das decisões finais torna-nos capazes de escolher sem remorsos e o que se escolhe é sempre estrategicamente o melhor e assim executa-se tudo o que se precisa; com “vontade” e uma “eficiência” voluptuosa.

Sem a consciência da “Morte”, tudo é comum, trivial.
É só porque a “Morte” nos está espreitando, que o mundo é um mistério insondável.
(…da Vida pouco podemos aprender, mas da “Morte” podemos aprender tudo).

…ter de acreditar que o “Mundo” é misterioso, insondável; é a expressão da íntima preferência do “caminhante da Senda do Conhecimento”; sem isso ele nada tem.

…para o “caminhante da Senda do Conhecimento” só há “Tempo” para ser “Impecável”, nas emoções e nos actos, tudo o resto esgota o seu “poder”.
E tal Impecabilidade renova-o.
A“Impecabilidade” não é moralidade; “é simplesmente o uso do nosso melhor nível de energia”; contudo isso exige: frugalidade, simplicidade, inocência e acima de tudo ausência de “falsa auto-reflexão ”, (o Eu Multifacetado da Psicologia).

…a chave para actuar em termos de “Impecabilidade”, é a noção de não se ter Tempo”.
Normalmente quando nos sentimos e agimos como se tivéssemos todo o tempo do mundo não somos impecáveis, e nesses momentos devemos parar, olhar em volta e compreender que a nossa impressão de ter “tempo”é uma idiotice; pois não há sobreviventes neste mundo.
…(a Morte é a coroa de todos).

(Nota: ideias extraídas no estudo das obras de C. Cast.)











...o Desejo é o Tempo que se quer repetir e que se projecta para o futuro.


...é necessário sentir que o “Tempo” está na Forma.
Sentir que o “Tempo” pode ser independente da Forma, e quando isso acontece o Tempo transforma-se em Amor, (Não-tempo).


…é premente saber comprimir; (anular) o Tempo; (não há Tempo).


…a subconsciência provoca a elasticidade do Tempo e rouba-nos energia; energia essa que serve para tornar-nos livres.


…é inadiável que se sinta a correlação entre Tempo e Não-tempo.


…quando se sente na intimidade do coração o que Não pertence ao “Tempo”, o “Indescritível”; também se sente a espantosa necessidade de morder o pó da terra, de uma suprema humilhação, pela imperfeição que se é, pelas próprias iniquidades, e pela grandeza do Altíssimo.


…Se não se quer nada do “ontem” ou do “amanhã”; então onde se estará?
Estar-se-á no “Aqui” e “Agora”, é evidente.
…o “Tempo” e o “Amor” são dois conceitos abstractos inexplicáveis que traduzem o mistério da Vida.


- o “Tempo” traduz o aspecto externo da existência, (o mundo dos fenómenos).

- o “Amor” traduz o aspecto interno da vida, (o mundo do Abstracto), onde o “Tempo” acontece.

…o futuro só existe no nosso entendimento porque não somos capazes de estar íntegros.

…aceitar e viver o “Tempo” fora e dentro de nós, só trás amargura e dor.

…só compreendendo o “Tempo” dentro de nós, podemos transformar-nos e este tem uma dupla vertente: a negativa e a positiva.
A negativa leva-nos à morte da Alma.
A positiva leva-nos para a Vida Eterna.


…o “Tempo” como cristalização sub-atómica, está dentro de nós próprios e leva-nos à morte.

…”Esquecimento” e “Morte”, andam de mãos dadas no “caminho interior”.

…morrer nos defeitos é morrer para as qualidades inferiores na acção.

…o “esquecimento bendito” só se torna possível, quando não há espaço entre luz e sombra.

…a “genuína Morte” só se vislumbra quando se agudiza a percepção da falta de poder para “Morrer” (em si próprio).

…na “Consciência ” o “Tempo” não existe.
Uma fracção de Tempo é igual ao Tempo total.
Isto significa que na “Consciência objectivada” não há Tempo fraccionado.

…quando se está de modo frontal nas decisões de “Morte”, o esquecimento da força opositora, faz-nos rodar para o fracasso.


…cada momento é único, total e absoluto.

…constatar perante si próprio a espantosa incapacidade para viver o “momento único”, é abrir caminho para o “Despertar”.

… a velocidade da Luz determina a  tridimensionalidade Espaço-temporal da vida.

…o domínio do “Tempo” está vinculado à percepção Tetradimisensional.

…o “Tempo” tem duas propriedades fundamentais: a cronométrica ou temporal e a Espacial.
O aspecto cronométrico da vida vem a ser apenas a superfície instável do fundo Espacial.

…o “Tempo cronométrico” é de natureza circular, por isso, de natureza repetitiva, isto significa que o passado e o futuro é uma questão relativista que a percepção multidimensional da vida pode dominar e transcender.

…a repetição do “Tempo” no ser humano, acontece com o retorno dos valores subjectivos abomináveis, que por sua vez motivam a repetição de acontecimentos, que se ligam por laços invisíveis à própria repetição de tempos.






...“Espaço” é “Tempo”.

…as “seis dimensões fundamentais da Natureza” (três espaciais e três temporais), estão simbolizadas pela Estrela de Salomão e indicam que “Espaço” e “Tempo” são uma só coisa ou “Ser”.

…o “Tempo” não é neutro.
O “Amor” também não é neutro.
O “Tempo” pode levar ao “Segundo Nascimento”, como pode levar à morte final.
O “Amor” como o “Tempo” está em todas as coisas, está em todas as formas.
No “Tempo”, o “Amor”, faz todas as coisas.


…tanto o “Amor” como o “Tempo” são impossíveis de apreender com a Razão.


…o “Tempo”, o “Desenvolvimento da Vida e dos Acontecimentos do homem”, é algo que muito poucos levam em conta e que um número ainda mais reduzido é capaz de entender.


…para se poder actuar de todo o coração é preciso sobrepor-se ao “Tempo”, (não há Tempo) e isto pressupõe um certo tipo de “Vontade”.
Alcançar esta “Vontade”, requer grandes trabalhos, grande obediência a algo superior, (a Vontade do “Ser”).

(Nota: ideias extraídas no estudo do livro “O Voo da Serpente Emplumada”)





…o conceito “Tempo” é algo alheio à Verticalidade dos “Níveis de Ser”.

…é possível e absolutamente necessário passar a níveis superiores de Ser; contudo estes nada têm que ver com o Tempo Linear, pois um Nível de Ser mais elevado está por cima de nós de instante a instante.
Não está num remoto futuro horizontal, mas sim “Aqui” e “Agora” dentro de nós próprios, num sentido Vertical.

O “Ser” não é do Tempo; e Ele encontra-se em nós “Agora” e na “Vertical”.

…o “Senhor do Tempo” ensina-nos que se deve eliminar os dejectos inúteis do passado, (as reminiscências imundas, o lixo de muitos passados; tudo deve ser esquecido).

…a Força Centrífuga Luciferina, trabalha no “Tempo”.
O fogo lunar luciferino, (o tentador sexual) pode chamar à vida todos os eus-diabos dos antigos tempos.
A Força Centrífuga Luciferina viaja entre os sepulcros do Tempo, procura os “eus” sepultados na poeira dos séculos; quer trazê-los de novo à vida.
Tal Fogo Lunar Luciferino trabalhando no Tempo, consegue ressuscitar “eus”-mortos, mediante as recordações; desperta lembranças passionais equivocadas para que os “eus”-mortos, ressurjam novamente.
Daí a necessidade de se compreender profundamente o viver de instante em instante; de momento a momento.

…precisa-se urgentemente de esquecer o passado errático e absurdo, origem de tantas amarguras.

…é óbvio que as lembranças tenebrosas de tantos “Ontens” devem ser limpas porque para nossa desgraça têm a tendência a actualizarem-se e a projectarem-se através do beco do presente.

…é preciso submergir-nos cuidadosamente entre as águas do rio Letes para reconquistar a inocência.
O rio Letes, o rio do Esquecimento Bendito, limpa a memória do erro, as recordações do “Mim Próprio” (o Eu Pluralizado da Psicologia).

…o trabalho profundo entre as águas do “Letes”, consegue ser espantosamente difícil e mais amargo que o fel.
Isso de passar para além do corpo, dos afectos e da mente não é nada fácil; no “Tempo” vivem tantas sombras queridas…as memórias do desejo persistem, recusam-se a morrer; não querem desaparecer.

…os Adeptos da Luz devem invocar a Bendita “Mãe-Espaço” e submergirem-se entre as profundas águas do “Letes”, o Bendito Esquecimento.

(Nota: ideias extraídas no estudo das Obras de “Samael A.W.”)





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