sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PARA A VIVÊNCIA DE UM SABER DIALÉCTICO HUMANAMENTE SOCIAL




1...interessar-se por forjar uma auto-educação.

2...que a passagem pelas disputas de interesses de grupos e crenças religiosas seja de âmbito breve quanto possível.

3...que cedo se forme no nosso espírito os traços gerais de uma Ética Religiosa para que mantendo-se um certo número de Princípios se possa no entanto dispensar toda a crença vulgar e cómoda, estabelecendo-se ao mesmo tempo uma ligação idónea entre o Sentimento de Elevação e as nossas atitudes de vida comum que sejam do nosso interesse.

4...vibrar intimamente com o Pensamento Científico e Filosófico Humanista, com os Quadros Dramatizados da História, sentir-se uno com a Corrente dos Homens Fortes, de Vontade de Ferro, que são capazes de se sacrificar numa linha inflexível pelo que têm posto como ideal e assim afirmar-nos no Mundo, empregando todos os meios ao alcance, induzindo assim a aparecerem os que nos faltam.

5...começar por sentir algo de estranheza face aos gestos heróicos que nos são apresentados e uma compreensão mais apurada no que revela a Humanidade média com as suas Qualidades e os seus Defeitos, mas capaz de um entendimento de cooperação na relação social.

6...avançar para um ensaio vivo com uma triplice vertente:
a)-encarar sempre o que nos propomos atingir, não como um sonho, um delírio de imaginação, um contemplar em que se perde o tempo todo, mas como um alvo que se faz simples e realizável que se tem de atingir a todo o custo.
b)-pôr como tarefa fundamental da vida, a construção das Qualidades de uma Alma Virtuosa ou seja, de alguém que não prejudicando o outro o ajuda-o até quanto possível e ao mesmo tempo não deixar por mãos alheias os próprios interesses
c)-cultivar uma cultura intelectiva de compreensão que exalte a experiência, o contacto directo com as coisas e que nos sirva de expressão verbal e mental de modo a fazer prevalecer os nossos argumentos.

7...que as dificuldades e as hostilidades alheias sirvam para fortalecer na nossa Interioridade as convicções próprias contra as tiranias e nos forneçam as bases inabaláveis para empreendimentos futuros.

8...fazer prevalecer ante as dificuldades um tipo de Vontade sem rigidez, sem dureza e ascetismo, mas que no entanto modele lentamente o pequeno mundo que nos envolve.





9...permitir que em nós brilhe uma esplendida natureza íntima, afirmando-nos no perdão de todas as injúrias particulares, a estar disposto a prestar todos os serviços possíveis ao bem comum, ter firmeza na resistência a toda a opressão, a toda a tentativa do poder público para diminuir a liberdade do cidadão, pois esta é o fundamento de toda a prosperidade material e de toda a Cultura do Espírito.

10...tomar partido na defesa da Liberdade de Pensamento e o direito de o exprimir, desde que não implique na segurança e independência dos outros.

11...ter presente no nosso entendimento que a supressão da liberdade de expressão é o primeiro passo para que se estabeleçam as tiranias mais violentas porque a pequenez de Alma teme a crítica, uma vez que o seu objectivo é oprimir os seus concidadãos, e ao mesmo tempo torna necessário reconhecer que a existência de um hipócrita num lugar de Governo é a pior calamidade que pode afligir os cidadãos.

12...desabrochar a capacidade de auto-crítica apresentando para si próprio excelentes razões de auto-convencimento correcto com base em Princípios Cósmicos ou Naturais e em concomitância lógica, o que nos agrade ou seja propício executar.

13...não fraquejar de desânimo ante a inevitabilidade dos acontecimentos desagradáveis e nas relações acidentais com os nossos semelhantes mostrar afecto, vivacidade, habilidade em se fazer valer e de modo a registar toda a experiência que nos seja útil.

14...ante a adversidade e circunstâncias forçadas submeter-nos e de forma enérgica, com inteligência incrementar a convicção de ser um vencedor sem que o sentimentalismo ou remorso nos roube a menor parcela de energia.




15...abrir-nos à convicção perceptiva que o Mundo com as qualidades e as deficiências que surgem ante os nossos olhos é o melhor que pode ser e que é absurdo importar-nos com a distinção entre vícios e virtudes, pois o ser humano comum vivendo em estado psicológico de sonho não merece censura ou elogios, não pode ser livre, comporta-se como ente mecânico, faz o que tem a fazer movido por engrenagens psíquicas que desconhece.

16...no âmbito de uma consciencialização religiosa, ter presente que isso que se chama de Alma não é algo de imortal, que são Qualidades que se forjam ou que se perdem ante uma interacção em graus de potencialidades energéticas que são vulgarmente denominadas de Espírito e Matéria.

17...situar-nos ante o que temos de fazer com coragem e placidamente, sem lamentações contra a sorte e sem criar face à vida o sentimento de inferioridade pois a vida logo se aproveitaria de tal coisa para nos maltratar.

18...fazer o nosso trabalho com a máxima correcção sem optar por esquemas convencionais de sustentação pessoal, não ter medo e confiar no manancial de possibilidades que a própria vida nos pode presentear.

19...ter em consideração e forte convencimento de que a pequena solidez vale mais do que as grandes incertezas e de que o núcleo que pode aguentar-se em si e por si mesmo algum dia se multiplica e vence.

20...agir sobre os outros na medida que nos tenhamos aperfeiçoado e avançado no caminho da Virtude.

21...estabelecer um programa e um método de verificação para comprovar “decisões finais” na entrada no “caminho da Transformação pessoal”, praticando a Temperança; o Silêncio, pela precisão da palavra; a ordem das coisas; fazer cada trabalho a seu tempo; ser resoluto, determinar o que fazer e executar o que se determina; praticar a Frugalidade, a Diligência, ocupando-se sempre com algo de útil; ser Sincero  ter sentido de Justiça; não negar-se aos favores que se deve; ser Moderado, evitar os extremismos e o ressentimento contra as injustiças como se elas fossem importantes; ter Tranquilidade, não se perturbar por ninharias; ser Humilde; praticar a Castidade Científica e fazer um “inventário” das faltas cometidas, procurando, não que tais falhas nunca apareçam, mas que diminuam gradualmente.

22...ter um sentido cuidadoso no que se relaciona com as Autoridades e Crenças Religiosas, pois mais se consegue para si próprio e para os outros por meios brandos do que por meios de ataque, que só cria inimizades e que impedem que se adopte as boas medidas a propor.




23...no Desenvolvimento de tipo Superior é sumamente conveniente olhar-se para as relações humanas, a actividade social que permita realizar-se a um tempo o Bem dos outros e o nosso, que vai educando gradualmente de modo a suprimir os defeitos pessoais e a suportar os defeitos dos demais, sempre com Tolerância, com Simpatia, sem as exigências que se podem exigir a outras purezas de Espírito.

24...no relacionamento normal com os demais concidadãos, não devemos situar-nos no sentimento de amor lírico e exaltado, vendo-os com altíssimas qualidades a ponto de se lhes exigir o que não podem dar, pelo que torna-se inconveniente a exortação aos ascetismos, renúncias ou marchas gloriosas para as Regiões Angélicas, mas sim dar uma orientação correcta, positiva e organizada da vida comum, dando o melhor de nós para com os semelhantes.

25...no que se refere ao próprio desenvolvimento íntimo, este deve estar orientado para a penetração no “Desconhecido”, para a Investigação dos Fenómenos Naturais e tendo presente no espírito que as pessoas não podem ser melhores enquanto as coisas não o forem, e que é um dever, um dever agradável, que aquilo que se viu com mais inteligência ou melhores circunstâncias servir para o progresso material, inventando comodidades de vida que possam estender-se a toda a Comunidade, imprimindo um espírito de alegria e compreensão para benefício geral.

26...compreender que o caminho para a conquista económica assenta no trabalho dedicado e na poupança, tendo em consideração que a pobreza não trás consigo nada de bom e que uma sólida situação económica serve de base para o melhoramento da inteligência e carácter quando assenta numa solidez Ética.

27...ser-se capaz de estabelecer uma relação social com espírito fraterno e cuidadosa distância, pois temos de olhar o Mundo tal como ele se apresenta e ao mesmo tempo ter uma exigência de triunfo nesse mesmo Mundo, pois torna-se uma condição indispensável para de algum modo ser possível transformá-lo, sabendo que a transformação há-de ser lenta, com hesitação, recaídas, talvez não por causa da própria natureza do homem, mas pelo menos no que as circunstâncias da vida fizeram dele.

28...ao actuar-se no campo social e também no âmbito pessoal não pensar-se em façanhas heróicas e a conquistar o impossível, mas sim com os pés bem assentes na terra, ir com passo calmo e pacífico, olhando para as vitórias de cada dia e não para glórias futuras que não se poderá usufruir e que nem sequer se tem a certeza.

29...sentir-se como um igual a todos os semelhantes sem delírios de superioridade, contudo quando se vai para acontecimentos novos e que transformam realmente o aspecto do Mundo, levar o olhar fito na resplandecente Estrela que fulgura nas Alturas que solitária cruza o Firmamento nocturno.

30...na percepção das realidades sociais que nos envolvem pode-se ver que os defeitos de um Governo e a origem de todos os conflitos não está tanto na qualidade das pessoas mas nos vícios das Instituições e que nestes nossos tempos o homem ainda está confrontado com a exploração económica e por conseguinte a opressão política de um pequeno grupo bem organizado sobre a grande maioria os cidadãos.




31...nas acções do homem comum, percebe-se que os interesses materiais podem operar maravilhas e que qualquer proposta que alargue benefícios apresenta-se luminosa a quem neles vê probabilidades de lucro, contudo e apesar de ser esta a condição vulgar da pessoa humana, não deve haver pessimismo sempre e quando nos debatemos pelo desenvolvimento de maiores possibilidades humanas, seja no campo material ou espiritual, requerendo-se apenas uma atitude cuidadosa e tacto suficiente para fazer que tudo possa ser útil mesmo que à Moral convencional e retrógrada apareça como algo errado.

32...na actuação do nosso presente olhemos para o passado num quadro geral de contemplação e auto-crítica de modo a ganhar mais Consciência sobre o que até aqui fomos e fizemos, tendo no nosso entendimento que do passado só nos interessa o que de ensinamento ele encerra e contém em força de avanço, pois o resto está morto.

33...o passado não pode servir de quadro de existência a quem realmente vive para construir, tanto no presente como no porvir, e ter em consideração que o trabalho de cooperação deve sobrepor-se ao individual por este ser de ordem dispersa e o outro partir da base que toda a Boa Obra é de todos e que aponta para o surgir de uma outra Humanidade mais fraterna.

34...os que têm como ideal uma Organização do Mundo apoiada sobre a Fraternidade e a Cooperação têm que apoiar-se na Paciência, no sentido de Eternidade Universal, de quanto fugidia é a passagem do Homem sobre a Terra e com uma Visão de Águia quanto à marcha do porvir da Humanidade.

35...ante isso que se chama Morte, não se deve temer, seja qual for a forma em que se apresentar; encará-la como um fenómeno da Vida, por certo algo desconfortável, mas que terá de aceitar-se com simplicidade e corajosa serenidade.




sábado, 8 de setembro de 2012

…DIRIGINDO A “ATENÇÃO” AO MUNDO DAS CIÊNCIAS DA ENDOCRINOLOGIA E DA CRIMINOLOGIA:






…a Endocrinologia está chamada a produzir uma verdadeira “revolução criadora”.
A Ciência contemporânea já sabe que as glândulas sexuais não são cápsulas fechadas, há toda uma actividade de “conservação” e “vitalização” hormonal que sabiamente dirigida pode animar e modificar todo o sistema nervoso líquido.
Estamos a falar de uma transmutação sexual intensificada.
Existem os caracteres sexuais primários que se relacionam com as funções dos órgãos criadores e os caracteres sexuais secundários que se relacionam com a estrutura corporal e psíquica.
Já se fazem nos dias de hoje tentativas para estudar a vida dos grandes homens sobre a base do seu tipo biológico.
Os caracteres psicológicos são determinados pelas glândulas endócrinas e pelos caracteres sexuais primários.
O tipo “bio-psicológico” é definitivo e depende dos caracteres sexuais primários.
Realmente o tipo “bio-psicológico” pertence aos caracteres sexuais secundários e é totalmente determinado pelos caracteres sexuais primários.
Sobre esta base pode-se afirmar que se quisermos o “Ser bio-psicológico” devemos trabalhar com os caracteres sexuais primários, ou seja com a”transmutação sexual intensificada” e assim surgirá o tipo de “Homem – Cósmico”, (Kosmos – Homem).




…a Endocrinologia é uma ciência que todavia se encontra em estado embrionário.
A ciência da Criminologia encontra-se estancada pela Ciência Materialista.
Nas glândulas endócrinas encontra-se em estado latente os Poderes psíquicos da pessoa humana.
O uso equivocado dos Poderes psíquicos é um acto criminoso.
A ignorância é a causa do mau uso dos Poderes psíquicos.
A Psiquiatria, ampliada com matérias que pertencem à “Ciência Pura”, (Oculta), retirará a ciência da Criminologia do estado de estancamento em que se encontra.
O Direito Penal deve ser reformado em concordância com a Criminologia científica.
Todo o estudante da Ciência Superior deve ter disciplina e cultura intelectual.
O estudante das Ciências Ocultas sem uma auto – disciplina e cultura intelectual fatalmente vem a converter-se em delinquente.
O uso justo ou correcto dos “Poderes” é uma bênção para todos.
O uso indevido ou injustificado dos “Poderes” é uma maldição para todos.
É indispensável abrir-nos aos códigos de uma Ética Científica para não cair-mos nos abismos da delinquência.
A pessoa ignorante que queira eduzir, e desenvolver os Poderes psíquicos latentes nas glândulas de secreção interna é semelhante a uma criança que brinca com a dinamite.
Torna-se imprescindível abrir um novo campo de investigação à Psiquiatria e à Criminologia.




…SOBRE A CIÊNCIA DA “CRIMINOLOGIA:

…A Psiquiatria Forense pode ampliar-se grandemente com parâmetros herméticos afins à Ciência Superior; (considere-se a existência de dois tipos de Ciência: a Ciência Materialista, a que é conhecida, e a Ciência Pura), de modo a explorar profundamente a causa causorum de todo o delito.
A responsabilidade criminal antes os tribunais tem raízes demasiado fundas, tão profundas que nem ainda a Psicanálise de Freud, as suspeita.
A Supra – ciência, (Sabedoria Oculta) é a base profunda de toda a Ciência.
Urge ampliar a Psiquiatria Forense.
Nos dias de hoje a Ciência da Criminologia encontra-se estancada pelos preconceitos supersticiosos dos partidários da Ciência Materialista.
É impossível conhecer a causa fundamental de todo o desequilíbrio mental das personalidades psicopáticas sem a Psiquiatria ampliada com matérias afins às Ciências Herméticas.
Tenha-se em conta que por cima e por debaixo dos limites de percepção sensorial externa existem mundos que o sectarismo materialista ignora.
Torna-se óbvio que não podemos negar os conhecimentos da Ciência Materialista, só pomos em questão os limites preconceituosos com que opera.
É lógico que a investigação científica dos fenómenos da Matéria é útil ao ser humano, porém a Ciência Materialista não é toda a Ciência, nem os procedimentos rigorosos de investigação e comprovação científica do mundo Ocidental e dos sábios materialistas, são tampouco os únicos.
São uma tremenda realidade os Mundos do Ultra e dos corpos internos do homem, assim como também uma tremenda realidade o Mundo tridimensional da Natureza.
É necessário estudar o corpo mental do ser humano e as suas enfermidades.
Qualquer alteração, qualquer transtorno mental transitório, qualquer perturbação das funções psíquicas, mesmo as resultantes dos delírios infecciosos podem conduzir ao delito, e naturalmente a Psiquiatria estuda as impressões sensoriais subjectivas no decurso de processos patológicos para encontrar a chave que permita curar a pessoa enferma.
Vem a tornar-se evidente que a Antropometria também não pode dar-nos uma explicação das causas íntimas de uma reacção situacional com transtorno mental transitório e delito.
Em cidadãos normais que não registam antecedentes judiciais encontram-se muitas vezes caracteres somatoscópicos e somatométricos comuns ao de pessoas delituosas.
Somente explorando profundamente todas as profundezas da Mente podemos descobrir as origens secretas de uma reacção situacional com transtorno mental transitório e delito.
Factores secretos do infra-consciente ou do subconsciente e do inconsciente podem ser a causa desses transtornos mentais transitórios e dessa classe de reacções situacionais que levam o homem e a mulher até ao delito.
Há cristalizações atómicas subconscientes, (micróbios energéticos) ultra-sensíveis que invadem a Mente e produzem essas reacções situacionais com transtornos mentais transitórios e delito comum.
A Psiquiatria ampliada com métodos apropriados afins à Sabedoria Superior pode descobrir, curar as enfermidades mentais e modificar o comportamento errático situacional e transitório do cidadão comum.
Torna-se necessário libertar a Mente das ideias conservadoras do Materialismo e entrar a fundo nos estudos da Ciência de Ordem Superior que resiste ás mais rigorosas análises indutivas e dedutivas.
Com uma Cultura Integral Profunda e fundamentada numa Ética Social e Científica ao mesmo tempo é possível mudar radicalmente a actual situação do Mundo.




…AS DIVERSAS CLASSES DE PERCEPÇÔES:

…existem 5 classes fundamentais de Percepção:
1ª.-  Percepção Consciente
2ª.- Percepção Inconsciente
3ª.-  Percepção Sub-consciente
4ª.- Percepção Infra-consciente
5ª. Percepção Supra-consciente.
…estas 5 classes de Percepção produzem diversas formas de reacção mental.
Na Psiquiatria Forense existem distintas formas biotipológicas.
Cada personalidade reage ante as percepções segundo o diagnóstico personalógico e psico-patológico individual especial.
No curso de uma reacção situacional cada pessoa como ente perceptivo, fala e actua condicionado pela classe personalógica e psico-patológica que a caracteriza como ente humano.
Antes de nos entregar ao desenvolvimento dos Poderes psíquicos precisamos de nos estudar a nós próprios e fazer um diagnóstico personalógico e psico-patológico da nossa própria personalidade.
Depois de haver descoberto o nosso próprio “Eu” psico-biológico, necessitamos de entrar por uma psicoterapia pedagógica de modo a passar por uma transformação pessoal de ordem superior.
Temos de ter em consideração que somente com uma grande cultura intelectual e uma grande disciplina no Caminho do “Auto – conhecimento” se consegue a Ultra – percepção positiva.
A verdadeira percepção Supra – consciente só a conseguem as pessoas altamente cultas, sujeitas ás mais rigorosas disciplinas intelectuais, ou seja, possuidoras da “Intelecção Iluminada”.
A “Intelecção Iluminada” é o resultado da percepção Supra – consciente.
O género de percepção mais elevado que existe no Universo é a Consciência- Consciente, a Supra-Consciência.
Todos os Avatares ou Mensageiros dos Mundos Superiores da Natureza e do Cosmos, Iniciadores de Novas Eras de evolução histórica foram Supra-conscientes.
Aqueles que conseguem alcançar a percepção iluminada, aqueles que chegaram aos cumes da Consciência-Consciente distinguem-se pelo seu cavalheirismo, humildade e modéstia, nunca alardeiam as suas capacidades ou poderes psíquicos, nunca anseiam pelos primeiros lugares.
Aqueles que conseguem a Consciência-Contínua encontram-se despertos no mundo onírico e nos Mundos Superiores.
Todo aquele que quer conseguir a percepção positiva, (sem contradição) deve ser rigorosamente analítico, profundamente auto-critico com a sua actividade intelectual e estritamente científico.
O pior inimigo da percepção positiva é a ignorância.
Aqueles que alcançam as alturas da Supra-consciência entram no Anfiteatro da Ciência Cósmica.
...ao analisar-se a psicogénese do acto criminoso pelo qual é processado determinado indivíduo deve ter-se em conta os factores subconscientes.
Esta classe de factores reduzem-se a três: Genotipo, Fenotipo e Paratipo, (Genética, Educação e Circunstâncias).
Do perfeito equilíbrio entre estes três factores advêm então a condução social do indivíduo.
Quando existe desequilíbrio nestes três factores, então o resultado é o delito.
Estes três factores podem ser positivos ou negativos.
São positivos quando se traduzem no correcto pensar, correcto sentir e correcto actuar.
São negativos quando se traduzem em pensamento, sentimento e acto criminoso.
….observemos sinteticamente algo sobre os três factores subconscientes:
A Genética vem a ser o veículo dessa Lei que se chama “Acção e Consequência” ou Lei do Destino e pressupõe a ideia de continuidade energética no fenómeno, Vida e Morte.
Aqui não se trata de acreditar ou não-acreditar, o que se precisa é de analisar e explorar profundamente as distintas regiões da Mente humana.
Isso de acreditar ou não-acreditar é próprio da ignorância e nós precisamos de ser matemáticos na investigação científica e exigentes na análise e na expressão.
Isso que chamamos Morte é uma Subtracção.
Terminada a operação aritmética somente ficam os “Valores” (Energéticos), que continuam para além do sepulcro.
Esses “Valores” (Energéticos) constituem o “Eu” psicológico, o “Mim Próprio”, a nossa “falsa auto-reflexão”, o Ego, que continua para satisfazer desejos frustrados e para continuar com outra personalidade.
O “Eu psico-biotipológico” é uma mão-cheia de recordações, paixões, desejos, ódios, violências, cobiças, invejas, etc., etc., etc.
Esses valores energéticos subconscientes são anteriores à célula seminal primitiva.
Se examinarmos todos os estados intra-atómicos e inter-atómicos da célula seminal gérmen, somente encontramos, ondas eléctricas e magnéticas.
Com isto não se está a assentar algo dogmático, e faça-se a prova.
Levemos a célula seminal gérmen a um laboratório de física atómica; se fraccionarmos o átomo da célula seminal gérmen, libertamos energia, porque segundo a física atómico, cada átomo é um expoente de energias.
Se um cientista com percepção consciente positiva, (sem elementos subjectivos e contraditórios na sua psique) analisar essas energias libertadas do átomo da célula seminal primitiva, encontrará o “Ego” reencarnante, (os “Valores” subconscientes do indivíduo).
A Genética é o veículo do cruel “Nemesis” da vida.
A Genética é o resultado da “Lei de Causa e Efeito”, ou “Lei de Acção e Consequência”.
…a Educação é o segundo factor subconsciente de suma importância e começa em casa.
A criança aprende mais com o exemplo que com o preceito.
A criança é testemunha presencial de todos os conflitos conjugais, absorve toda a imundice que presencia nos ecrãs televisivos, recebe prendas dos seus pais que implicitamente incentivam a violência e é óbvio que tudo isso vai ficando arquivado no subconsciente, e dessa forma os seus progenitores o vão envenenando pouco a pouco com o veneno fatal da delinquência, porque com o passar do tempo, a criança cresce e as ideias do crime depositadas no subconsciente, desenvolvem-se, evoluem e progridem, ainda que a parte vital consciente ignore tudo o que se passa nas profundas regiões do subconsciente.
E no período escolar o que acontece?
A criança, o jovem, aprende histórias de conflito, a astúcia, a malícia, a desconfiança, a competição exacerbada, etc.
Tudo isso fica gravado no subconsciente e um dia qualquer, o fruto está maduro e a colheita vem a ser o delito.
…no caso das Circunstancias, algumas delas críticas, irritam o subconsciente provocando reacções criminosas.
Circunstâncias objectivas combinam-se no subconsciente com circunstâncias semelhantes para provocar o delito.
As imagens objectivas subjectivas combinam-se para o delito.
Os três factores Genotipo, Fenotipo e Paratipo são a psicogénese de todo o acto criminoso.
Somente com uma cultura integral se consegue extirpar o delito desde as suas mais íntimas raízes.
Só com uma cultura integral podemos viver auto-enaltecedoramente ,
Só com o exemplo dignificante podemos acabar com a delinquência social.
A percepção subconsciente somente percebe a História da raça Humana através dos séculos.
No subconsciente vivem as recordações de todo o nosso passado.
No subconsciente vivem as recordações de todos aqueles erros que foram cometidos em passadas reencarnações.
A percepção iluminada é capaz de estudar retrospectivamente toda a História Planetária e as suas Raças.
O possuidor da percepção consciente positiva é respeitoso, educado, disciplinado intelectualmente, goza de “Intelecção iluminada” e sabe ler no subconsciente da Natureza com plena consciência.
…a percepção infra-consciente é conhecida vulgarmente como pesadelos.
Existe a embriagues do sono e o estado crepuscular hipnótico.
A embriagues do sonho tem sempre maior duração; o estado crepuscular hipótico é mais breve.
Na embriagues do sono intervém notavelmente o córtex cerebral, não como causa, senão como veículo da chamada consciência onírica, cujos actos reflexos são distintas variantes do sonambulismo.
No estado crepuscular hipnótico existe acção intensiva do mesencéfalo, não como causa, senão como efeito de certos curto-circuitos das correntes psíquico-infraconscientes; isto origina efeitos psíquicos e actos automáticos muitas vezes criminosos.
Na embriagues do sono existe a amnésia lacunar subsequente, com distintos graus e matizes.
No estado crepuscular hipnótico não existe a sensação de amnésia como causa da acção definitivamente automática.
O facto comum a ambos os fenómenos de origem psíquica é a inibição da consciência normal pelo processo natural do sono.
Há pesadelos e maus sonhos que são fenómenos de percepção infra-consciente que pode originar falsas apreciações, cujo resultado vem a ser o crime.
A falsa apreciação mental da percepção infra-consciente deve-se ao fanatismo e à ignorância.
Os transtornos mentais de um fanatismo ignorante deve-se ao temor supersticioso, à sugestão e também aos baixos instintos agressivos do “Eu” psico-biotipológico.
No homem existe a infra-consciência e na Natureza também existe a infra-consciência.
Na infra-consciência da Natureza estão depositadas as recordações tenebrosas de toda a História do Planeta e das suas Raças.
Na infra-consciência da Natureza vivem os monstros antediluvianos; esses são os espectros do passado, os fantasmas dos pesadelos.
A percepção infra-consciente somente percebe as recordações cavernosas do passado e as criações tenebrosas dos baixos fundos infra-conscientes do homem e do animal.
Na infra-consciencia da Natureza só existe a fatalidade.
O infra-consciente é um remanescente tenebroso de um remoto passado.
Os valores infra-conscientes do “Eu” psicológico constituem os mais baixos fundos animais do ser humano.
O infra-consciente não pode ser encerrado no cárcere.
A delinquência não se reforma no cárcere.
O sistema prisional tem resultado num rotundo fracasso.
No cárcere a delinquência é multiplicada em ódio e rancor contra a Sociedade.
Torna-se urgente uma reforma judicial nova que crie um tratamento correctivo pedagógico, convertendo os cárceres em escolas reformatórias, granjas agrícolas, oficinas industriais, etc., onde as pessoas possam ser recuperadas e tratadas em valores sociais edificantes e com uma psicoterapia pedagógica.




…O  “EU” PSICO-BIOTIPOLÓGICO:

…a Mente está engarrafada no “Eu”.
Toda a reacção situacional da Mente é o resultado do “Eu” psico-biotipológico.
Toda a percepção passa dos Sentidos à Mente.
O “Eu” traduz todas as informações recolhidas pela Mente ao seu próprio idioma de preconceitos, desejos, temores, recordações, malícia de todo o género, fanatismo, paixões, violência, etc., etc.
O “Eu” apanha todas essas representações perceptivas que chegam à Mente e as interpreta de acordo com a sua desconfiança, ideias preconcebidas e subjectivas.
A pessoa perceptiva imbuída de um qualquer trauma psíquico pode sofrer sérios transtornos mentais e criar inconscientemente no mundo mental imagens fatais.
Quando a pessoa perceptiva, mentalmente transtornada contempla as suas próprias criações supra-sensíveis pode receber um shok nervoso emotivo ou o ímpeto vertiginoso, um assalto de emoção imprevista e aguda que a leva exactamente ao abismo da delinquência.
É preciso estudar e compreender os vários tipos de percepção subconscientes resultantes da acção do “Eu da Psicologia”, e que podem ser catalogadas da seguinte maneira:
Percepção de tipo paranóica; percepção neurasténica; percepção esquizofrénica; percepção esquizoide hipersensível; percepção de tipo masoquista.
A pessoa perceptiva precisa de aprender a contemplar as representações internas na ausência do “Eu” psico-biotipológico.
A percepção positiva consciente exige pensamento lógico e conceito exacto.
Para se ter uma percepção positiva de Consciência-Consciente necessita-se de perfeito equilíbrio mental, de uma Mente que não reaja negativamente ante as ofensas dos seus semelhantes.
A pessoa de percepção positiva sabe ver sem julgar, sem traduzir, sem preconceitos, sem fanatismos, sem paixões.
A pessoa de percepção positiva é profundamente compreensiva.

Nota: do livro: Noções Fundamentais de Endocrinologia e Criminologia – S.A.W.