sábado, 20 de agosto de 2011

...Da Philokalia Solar de Grandes Adeptos... Em Direcção aos Espaços Interiores





…sobre os caminhos do Coração!

…Numa vida de “aprendizagem” é possível que se passe por vários caminhos e até por vezes dolorosos.
O sofrimento pode ser evitado segundo o modo de se agarrar as coisas, ou seja, sem ansiedade ou compulsão.
Tudo é um entre um milhão de caminhos, «um caminho entre quantidades de caminhos», mas para se saber verdadeiramente que isso é assim, que um caminho nada mais é que um caminho, em que achamos que devemos ou não estar nele, é preciso levar uma vida disciplinada.
Só então se saberá que qualquer caminho não passa de um caminho e não há afronta, nem para o próprio, nem para os outros, se é que o largamos, caso seja o que o coração nos manda fazer.
Mas essa decisão de se continuar com esse caminho ou de largá-lo deve ser isenta de medo e de ambição.
Temos de olhar para cada caminho e com propósito, experimentando-o quantas vezes necessárias.
Depois temos de nos perguntar somente a nós próprios uma coisa: “esse caminho tem coração”?
Todos os caminhos são os mesmos, não conduzem a lugar algum.
Há caminhos que podem ser muito compridos, mas não se estará em lugar algum.
Contudo a questão essencial é: “o caminho tem coração”? Se tiver é bom; se não tiver, não presta. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma, mas um tem coração, o outro não.
Um torna a vida alegre enquanto se seguir nele, sendo uno com ele, o outro fará que maldigamos a vida.
Um torna-nos fortes, o outro enfraquece-nos.
Há múltiplos caminhos que surgem para os segredos de uma “pessoa de conhecimento”. A armadilha é fazer-nos crer que o caminho escolhido é o único.
É inútil desperdiçar a vida num caminho, especialmente se esse caminho não tiver coração. 
O importante é existir, percorrendo os caminhos que têm coração e ali viajar em que o único desafio que vale a pena, é percorrer toda a sua extensão, viajando, olhando e olhando…
…os inúmeros caminhos que se atravessa na vida são todos iguais; os opressores e os oprimidos encontram-se no fim e a única coisa que prevalece é que a vida foi muito curta para ambos.
…é a escolha constante do caminho com coração que torna o Caminhante da Senda do Conhecimento diferente das pessoas comuns.
Ele sabe que um caminho tem coração quando é uno com ele, quando sente muita paz e alegria percorrendo a sua extensão.
As coisas que ele escolhe para fazer como os seus escudos (os escudos são os modos como vive a sua vida no mundo), são os itens do caminho do coração.
(da Sabedoria Nahual - C. Cast.)




…àquele que pede dar-se-lhe-á o que pede;
aquele que busca, encontrará o que procura;
e aquele que chama ás portas da sua Realidade interior;
elas serão abertas pela sua Divina Mãe Cósmica.

…não julgueis para não serdes julgados.
 Tudo quanto vos é dado ver por fora é unicamente o reflexo do que se aninha no vosso coração e o Mundo e os homens são o que vós sois.

…caminha-se gradualmente, indo de vigília em vigília, orando sempre no segredo de um coração ardente.
Porque este gradual “Despertar” precede a morte do efémero, sem a qual não há “Vida Eterna” possível.
 Sem esta “Morte”, não há “Amor”, nem “Regeneração”.
(Jesus o Cristo)




…se fazes Desperto o que hás-de fazer hoje, muitas coisas farás, que não queres fazer; muitas coisas também deixarás de fazer, por muito que as queiras fazer.
E não terás que esperar por nenhum amanhã.
Porque o Tempo, “É”.
O Amor também, “É”.
Se isto é entendido, então também se poderá “Ser”.

…tanto o “Amor” como o “Tempo” são impossíveis de apreender com a razão.

…O “Amor” nasce do seio da “Grande Realidade”, que criou o “Tempo”, para poder  permanecer o que é “Eterno”, e o “Amor” é o seu meio e dá Vida no Tempo.

…Só quem tem o “Alto Destino” nas suas mãos, pode explicá-lo a quem faça o esforço de entender.

…há quem tenha as chaves da verdadeira Ciência e os seus Conhecimentos são exactos e precisos.
A única dificuldade estriba em que a esta Ciência e a estes Conhecimentos ninguém chega por casualidade.
Deve-se buscá-los com afã e preparar-se a si próprio durante muito tempo.
Podemos pôr-nos em contacto com estes Homens; podemos tomar contacto através das suas Ideias e sobretudo mediante o esforço que façamos por compreendê-las.
 O esforço sincero é o que vale.

…o Despertar ou “Vigília Consciente” é algo difícil, mas não impossível.
É um contínuo esforço, um permanente andar ás cegas durante muito tempo, até conseguirmos compreender as nossas falácias.
 Porém chega o “grande momento” a quem mantém vivo o esforço.
Então se adverte as possibilidades latentes no homem.
É algo que cada um sabe por si mesmo, não precisa que ninguém lho diga ou interprete.
Descobrem-se no corpo distintas classes de vida, distintos níveis.
Então já não se anda ás cegas.
 Sabe-se para onde se vai e sabe-se o porquê de tudo quanto se faz.

…ainda que esteja no estado de “sonho”, o homem tem certo poder de escolha, muito limitado por certo, porém tem-no.                                                                                                                 De todos os modos, quando o exercita, este poder aumenta.
Assim que o homem “adormecido” pode escolher entre “Despertar”, e continuar “adormecido”.

… não sabemos quem somos verdadeiramente; nem o que é que verdadeiramente somos; que inclinações são as que realmente nos animam.
Poucos são os que se convencem disto.

…a ignorância acerca de nós próprios (sobre a nossa própria psicologia), faz com que vejamos sempre a Verdade distorcida; que não fique sombra d’Ela.

…normalmente pensa-se que com o fazer o bem já se conseguiu o que unicamente se pode conseguir trabalhando intencionalmente, indo contra a corrente em si próprio.

…a Verdade é sempre amarga para o adormecido, porque o retira da sua mornice.

…o que se costuma chamar de Subconsciente, não são senão funções correlativas que podem operar harmoniosamente com a Mente, com o pensamento.

…é urgente ter em consideração que se compreenda que dependemos dos outros e que os outros dependem de nós; compreendendo que não dependemos apenas de nós próprios; compreendendo isto, também se compreenderá tudo o resto a seu devido tempo.

…entender a realidade da vida através dos sentimentos, das emoções, (não confundir com sentimentalismo); entender a expressão emocional e religiosa dos Povos e associar correctamente esse entendimento emocional com a compreensão intelectual, leva-nos a compreender o verdadeiro destino de nós próprio e das nações.
Compreender o Eterno Princípio que anima todas as formas, sem desagregar ou dividir é uma tarefa para cada indivíduo.
(O Vôo da Serpente Emplumada)





…devemos compreender que se torna necessário a “transformação”, como também que levá-la à prática é “triunfar”; é ter passado pelo conhecimento de como fazê-la.

…viver exclusivamente no nível superficial da existência sem levar em conta os distintos lugares e regiões mais profundas da “Mente, significa de facto, atrair sobre nós próprios e sobre os nossos filhos, a miséria, o pranto e o desespero.

…a “Mente” engarrafada no conhecido, jamais poderá experimentar o “Desconhecido; o “Real”; o “Verdadeiro”.

 …só rompendo o invólucro do “Tempo”, mediante a correcta “Meditação” podemos experimentar o “Eterno”, o “Intemporal”, o “Real”.

…a “senda do lar doméstico” é um ginásio para a “vontade”.

…o decorrer da existência é de duração demasiado escassa para a deixarmos prosseguir na sua pequenez.

…a máquina universal da relatividade fundamenta-se na Lei de Causação Cósmica.

…o “mundo da relatividade” é o mundo das combinações e da dualidade.

…o caminho que conduz à “Grande Realidade” é absolutamente sexual.

…mediante a energia criadora sexual (de Shiva, o Espírito Santo), é possível realmente converter o corpo físico no “templo da Verdade”.

…o Sexo é o “caminho esotérico real” que conduz à “Libertação Final”.

…o “mistério magnum do sexo” é extraordinariamente divino.

…crer que se merece tudo é um absurdo; nada merecemos.

…aqueles que descobrem “o Caminho da Correcta Acção”, chegarão ao seio da “Grande Realidade”.

…a “Compreensão” é a “Auto – reflexão Evidente do Ser”.

…o correcto esforço é em si mesmo, o objectivo fundamental do “Ser”.

…o “Ser” não tem parentesco. O “Ser” é cósmico.

…as Almas das pessoas residem num nível superior de Ser.

…a Alma é todo esse conjunto de “forças”, “poderes”, “virtudes”, “essências”, que cristalizam em nós quando o ego animal é dissolvido.

…depois da dura jornada de trabalho entreguemo-nos à meditação interior.
Precisamos de compreender muito a fundo cada problema, cada recordação, cada defeito pessoal.
Durante a meditação vão passando pela Mente em sinistro desfile todas as nossa preocupações, desejos, amarguras, etc.
É urgente analisar cada uma destas coisas da Mente e extrair delas o que é útil, depois termina o trágico desfile e a Mente em forma muito espontânea e natural fica profundamente quieta e em silêncio.
Somente silenciosa, serena e quieta pode a Mente experimentar esse “Elemento que transforma radicalmente” e que muitos chamam Deus.
A Mente agitada e torpe, a Mente que busca, que borboleteia de escola em escola, de grupo em grupo, jamais pode experimentar isso que se chama “Verdade”.
Precisamos de transformar-nos radicalmente e só a “Verdade” o pode fazer.
A “Verdade” ou como se a queira chamar é uma série de vivências sempre expansivas e cada vez mais significativas.
(Samael Aun Weor)





…eis - me aqui, oh meu “segredo”! Oh minha “confidencia!
 …eis - me aqui! Eis – me aqui! Oh meu “fim”! Oh meu “sentido”!
…chamo – te…não; és Tu que me chamas para Ti!
…como Te haveria falado, se Tu não me houvesses falado a mim?
…oh “Essência” da essência da minha existência! Oh Termino do meu desígnio .
…Tu que me fazes falar!
…oh Tu, minhas “enunciações”! Tu, meus “pestanejares”!
…oh “Todo” do meu todo! Oh meu ouvido! Oh minha vista!
…oh minha “Totalidade”, minhas partes, minha integração!
…oh “Todo” do meu todo! “Todo” de toda a coisa! Enigma, equívoco; obscureço o todo do Teu “Todo” ao querer expressar - Te!
…oh Tu, de quem o meu espírito estava já suspenso ao morrer de êxtase!
…ah, continua sua prenda, minha desdita!
…oh Supremo Objectivo” que eu solicito e espero!
…oh meu “Hóspede”!
…oh alimento” do meu espírito!
…oh minha vida neste mundo e no outro!
…seja o meu coração o Teu resgate!
…oh meu ouvido! Oh minha vista! Porquê tanta demora, no meu retiro tão longe!
…ah! Ainda que para os meus olhos, Te escondas no Invisível, o meu coração já Te contempla, desde este meu afastamento.
Sim! Deste meu exílio!
(Al Allah)



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