terça-feira, 17 de maio de 2011

...elevação à Supra-emotividade como meio para a solução do problema Espiritual do ser humano


“Princípios da Revolução da Dialéctica”:

- o Princípio do homem terreno como ente sensível e de percepção do Espírito em acumulação de experiência criativa, (fabricação de Alma), e por isso na condição de instrumento astralmente positivo, (supra-emotivo).







...a Supra-emotividade é uma penetração psicológica própria e profunda para “sentir conscientemente” “o que já conhecemos” .

...torna-se imprescindível o afastar-se da luta antitética que existe entre Metafísica e Materialismo Dialéctico. Estes são os dois polos da ignorância, as duas antíteses do erro.

...a Vida deve ser considerada como um todo. O Objecto é um ponto no espaço, que serve de veículo a determinada soma de “Valores”.

...a Matéria é tão sagrada como o Espírito.

...olhar o Supra-naturalismo através de uma psique subjectiva traz terríveis equívocos.

...é imprescindível descobrir a “Ciência” que está por detrás das formas Religiosas, da expressão simbólica que conduz a vida colectiva dos Povos.

...a Ciência comum não acredita, nem aceita o “milagroso”, porque não é verdadeiramente Científica. (convém não esquecer que há dois tipos de Ciência: a “Ciência Materialista” e a “Ciência Pura”).

...o verdadeiro sentido do “Milagroso” está dentro de nós próprios, nunca no Mundo Fenoménico.

...o mundo é conduzido pela Dialéctica de dois Princípios: Política e Religião (Ideologia). Quando predomina o princípio Político, são os princípios Religiosos (Ideológicos) que ocultamente comandam. Quando predomina o princípio Religioso (Ideológico), são os princípios Políticos que ocultamente determinam a condução do Mundo. Em ambos os casos, tais “princípios” podem ou não estar subvertidos.

...as Verdades para serem aceites pelo homem comum têm de estar envolvidas em véus; (pelo “véu do Simbolismo”).

...a “Religião” deve ser aquilo que o próprio descobre em si mesmo face ao Movimento da Vida Impessoal e Universal.

...o “Divinal” não é um projecto acabado; quer dizer, “Isso”, que é o “Eterno”, não pode ser atingido como objectivo, mas sim descoberto por vivências em vários níveis.

...só a prática da Religião da Natureza nos faz verdadeiramente religiosos e capazes de exercer o “Poder Sacerdotal”.

...no mundo somente existem “Grandes” e “Pequenos” homens: 
- os “Grandes homens” criam Instituições para servirem o homem.
- os “Pequenos homens” escravizam o homem às Instituições.

...os “Grandes Homens” tornam a Ciência profundamente Religiosa para benefício da Humanidade. Os “Pequenos homens” não o podem fazer, nem tornar Científica a Religião.

...estamos na Era da “Revolução da Dialéctica” em que a arte de raciocinar deve ser orientada directamante para “Isso” que é o “Ser”, de modo a tornar-se metódica e justa. Uma arte objectiva de raciocinar produzirá uma mudança pedagógica integral.


Poesia:
Karma 
(MEU REGRESSO AO TIBETE  - S.A.W.)

Quero uma casa edificar 
com o sentido da minha vida 
quero na pedra minha Alma deixar 
erguida.

Quero lavrar o meu ermitério 
no meio do jardim latino, 
latim horaciano e grimório 
bizantino.

Quero a minha honesta varonia 
 transmitir ao filho e ao neto, 
 renovar na linhagem minha 
 o respeito.

Minha casa como uma pirâmide 
Há-de ser templo funerário; 
o rumor que move a minha clâmide 
é de terciário.

Quero fazer minha casa mística 
com um soalheiro no oriente, 
e meditar no soalheiro 
devotamente.

Quero fazer uma casa rústica 
murada com pedra Barbança, 
a casa de Sêneca, heróica 
de temperança.

E seja lavrada em pedra 
minha casa “Carma” de meu Clã, 
e um dia a hera 
sobre o dolmén de Vale Inclán.















Obra recomendada:



MEU REGRESSO AO TIBETE  - (S.A.W.)
«Ensinamento Síntese dos Grandes Mistérios Egípcios e Tibetanos. (238 páginas)»
(pedidos para: - EDIÇÕES GNÓSTICAS -  Interioridadeespacial@gmail.com)


domingo, 8 de maio de 2011

...um pequeno olhar sobre o Enigma do “Tempo”:



...uma aproximação aos “Princípios da Revolução da Dialéctica”:
o Princípio das condições de Causalidade do Mundo-




…“Espaço” é “Tempo”. 

…qualquer pessoa culta admite que o factor “Tempo” é curvo. 

…o “Tempo”, o “Desenvolvimento da Vida e dos Acontecimentos do homem”, é uma coisa que muito poucos levam em conta e que um número ainda mais reduzido é capaz de entender. 

…o “Tempo” como 4ª Coordenada, (Dimensão) tem duas propriedades fundamentais: a cronométrica ou temporal e a Espacial. O aspecto cronométrico da vida vem a ser apenas a superfície instável do fundo Espacial. 

…o “Tempo cronométrico” é de natureza circular, por isso, de natureza repetitiva, isto significa que o passado e o futuro é uma questão relativista que a percepção multidimensional da vida pode dominar e transcender. 

O domínio do “Tempo” está pois vinculado à percepção Tetradimsensional. 
…a lei da Relatividade, (tempo-espaço-movimento) pode explicar os estados subjectivos da vida e por conseguinte, da existência humana comum. 

…o “Tempo” é demasiado relativo e pelo cenário do Mundo vão passando muitos actores que carregam o seu próprio cronómetro. 

…os estados subconsciêncientes provocam a elasticidade do Tempo” e roubam-nos energia; energia essa que serve para tornar-nos livres. 

…tanto o “Amor” como o “Tempo (Espacial)” são impossíveis de apreender com a Razão. 

…o “Tempo” é “Vida”; quem controla o “Tempo”, controla a “Vida”. (A Vida é energia condicionada e condicionadora, pelo que o mesmo acontece com o “Tempo”-linear). 

…o “Tempo” e o “Amor” são dois conceitos abstractos inexplicáveis que traduzem o mistério da vida: 
- o “Tempo” traduz o aspecto externo da existência, (o mundo dos fenómenos). 
- o “Amor” traduz o aspecto interno da vida, (o mundo do Abstracto), onde o “Tempo” acontece. 

…aceitar o “Tempo” dentro e fora de nós, só trás amargura e dor.

…o “Tempo” como cristalização sub-atómica, está dentro de nós próprios e leva-nos à morte.

…é inadiável que se sinta a correlação entre Tempo e “Não-tempo”. 

…o conceito “Tempo” é algo alheio à Verticalidade dos “Níveis de Ser”.







ROSA GNÓSTICA

«Nada será que não tenha sido antes. 
Nada será para não ser amanhã. 
 Eternidade são todos os instantes, 
que mede o grão que o relógio desengraça.
Eternidade, a graça da rosa,
e a ave primeira, que rompe o dia,
e a lagarta, e a sua flor, a mariposa.
Eterna em culpa a minha Consciência!
À margem do caminho recostado,
como verme que germina no lodo,
sinto a negra angústia do pecado,
como a Divina Aspiração ao “Todo”.
O “Mistério Gnóstico” está presente,
no sereno voar da pomba,
e o pecado do Mundo na Serpente (tentadora),
que morde o pé do Anjo que a doma.
Sobre a eterna noite do passado,
se abre a eterna noite do amanhã.
Cada hora, uma larva do pecado!
E como símbolo, a Serpente, a Maçã!
Guarda o “Tempo” o enígma das formas,
como um Dragão sobre o Mundo vigia,
e o “Todo” e a “Unidade” supremas normas,
tecem o Infinito com o seu rastro.
Nada apaga o fervor dos crisóis,
no seu fundo, selada está a eterna ideia de Platão.
Distantes Sóis um dia acenderão a nossa caverna.
Enquanto fiam as Parcas, minha mortalha,
uma cruz de cinzas faço na fronte,
o Tempo é a corcoma de Satanás. E Deus é o “Presente”.
Tudo é Eternidade! Tudo foi antes!
E tudo o que é “hoje” será “depois”,
no “instante” que abre os instantes,
e a cova da morte a nossos pés!»

Don Ramón del Valle Inclán



Obra recomendada:




MEU REGRESSO AO TIBETE  - (S.A.W.)
«Ensinamento Síntese dos Grandes Mistérios Egípcios e Tibetanos. (238 páginas)»
(pedidos para: - EDIÇÕES GNÓSTICAS -  Interioridadeespacial@gmail.com)